sexta-feira, 12 de junho de 2015

UMA RESPOSTA PARA OS TOLOS





Háils!!!


Já faz algum tempo que os muitos grupos de praticantes de Odinismo - pessoas ao redor do planeta que devem sua tradição de cunho germânica a Elsie Christensen, mesmo que não saibam ou que não gostem disso - ou de praticantes de Asatru – pessoas ao redor do planeta que devem sua tradição de cunho germânica a Sveinbjörn Beinteinsson, mesmo que não saibam ou não gostem disso – vem debatendo, e porque não dizer se debatendo ou se digladiando, por conta de metodologias, afirmações e imposição de ideologias pessoais, buscando modificar ditames gerais.

Ocorre que os Goðis em geral, acabam por fazer de afirmações politicas e ideológicas de cunho pessoal, como norma para todos em seus próprios kindreds e clãs, confrontando muitas vezes tanto a lógica quanto a tradição em si, demonstrando que não estão em realidade procurando praticar Odinismo/Asatru, mas que estão em realidade tentando dar vazão a vertentes supostamente religiosas para discursos socialistas ou relativistas, e notemos todos nós, quanto não tem sido feito de errado, ou quanta dor não tem sido causada, em nome do que é afirmado como sendo supostamente “...politicamente correto...”, em nossos dias.

Em primeiro lugar, é necessário que todos nós venhamos a entender que “...A NATUREZA NÃO É RELATIVA...”, e da mesma forma afirmar algo como sendo relativo, apenas e tão somente porque se passou um período de tempo, infinitamente pequeno - e porque não dizer risível - perante a existência da humanidade e da natureza em si, e por conta do mesmo as pessoas terem mudado suas vidas para uma conduta antinatural, que é socialmente aceita e afirmada, onde os valores como “...Honra, Hombridade e Virtude...”, são tachados de torpes, ultrapassados ou ridículos, é um ato desprezível e de incomensurável falta de responsabilidade, porém é um ato “...relativista e totalmente em alinhamento com a sociologia moderna, portanto sendo um ato politicamente correto...”, e por conta disto sendo um ato antitradicionalista.

Ora, se estamos praticando uma revitalização de uma tradição que foi perseguida ao custo da morte de milhões de pessoas no total de vítimas, e se justamente aspiramos nos alinharmos com essa tradição porque enxergamos tudo que está errado em nosso mundo moderno, como subproduto dos vícios tanto cristãos quanto monoteístas em geral, quanto da fraqueza coletiva desejável pela “...Globalização...”, e porque não menciona-la por um nome que lhe seja mais correto, pela “...ACULTURAÇÃO MUNDIAL...”, ou seja, pela “...MASSIFICAÇÃO OU UNIVERSALIZAÇÃO DO MUNDO...”, que em si justamente sintetizam tudo contra o que os Odinistas e Asatrua lutam, uma vez que a tradução exata da palavra “...CATÓLICO...” significa “...UNIVERSAL...” – e aqui já poderemos tanto supor quanto afirmar os intentos da igreja neopentecostal chamada de IGREJA UNIVERSAL e bem como da IGREJA CÁTOLICA, tanto a ROMANA quanto a ORTODOXA (embora que esta última ainda seja menos daninha sob certos pontos de vista, mas igualmente tóxica).

E se usarmos o ponto de vista torpe do relativismo, simplesmente decairemos para o universalismo, pois se tudo é relativo, então não há diferença entre o deus do monoteísmo e seus arcanjos, e Wotan/Odin/Wodanaz e os Aesir e Vanir, e poderíamos afirmar Frigg como Maria e Balder como Cristo, coisas em si que são tão tolas quanto nauseantes, e que são afirmadas por praticantes de cabalismo e hermetismo, com suas mentes literalmente anuviadas pelos males que o Liber 777 de Aleister Crowley e bem como outros volumes deCabalismo, tem causado mundo afora – sem mencionar o horror literal da famigerada “...Fraternidade Branca...”, que aliás foi um dos maiores golpes praticados contra as pessoas em todo o planeta.

Da mesma forma, tentar se tornar alheio ao “...Innengard...”, ou afirma-lo como um vetor ultrapassado ou tolo, ligado a pessoas de mente estreita ou a falsos intelectuaisé ser incapaz de perceber tanto os nuances mais íntimos da tradição germânica a qual esteja ligado, quanto também é professar preguiça ou inaptidão para prática de magia nórdica, coisa que aliás é inalienável a um(a)  Goði.

E em verdade esta preguiça ou inaptidão tem sido um tipo de maldição que insiste em permanecer em meio aos que estão lidando com “...Forn Siðr...”, e que quando aliada com a outra fonte de problemas dos que se dizem praticantes de tradições de cunho germânico, ou seja a “...Falta de Cultura...”, e porque não mencionar aqui, anedoticamente, somando esforços para a tragédia, o famigerado C.I.H. (Cociente de Imbecilidade Humana), que pode ser variável caso a caso – felizmente – a pessoa tende a tapar os buracos daquilo que não pesquisou, e principalmente não praticou, com coisas que não requeiram esforço e que sejam aceitas por todos, para que então nutrindo-se de números pela propaganda do que é “...Politicamente Correto / Naturalmente Incorreto...”, e então a pessoa opta por encher com conceitos do Relativismo Social e da Sociologia, corrompida com a mesma está já a algumas décadas, suas teorias e a forma como vem a guiar os que com ela estejam, o que nos leva ao adágio de “...Um cego guiando uma multidão em meio a um tiroteio...”.

 O Relativismo Social, é bom lembrar, criou a Teoria QEER, a qual tem procurado erradicar a estrutura familiar em todo o planeta – e felizmente esta teoria foi desacreditada na Noruega, e os canalhas que a estavam propelindo, perderam todos os investimentos que recebiam do Governo Norueguês.

Um Goði não afirma jamais “...Eu suponho que Freija existe...”, um Goði afirma “...Freija existe e eu tive contato com ela, agora a pouco!...”!

Porém, para que possa afirmar isso, ele jamais poderá fazer uso de conceitos relativos, ou seja, de conceitos que lidam com suposições e com achismos, como são as afirmações usadas pelos monoteístas, que em geral dizem: “...eu senti a mão de deus nas coisas que estavam ocorrendo ... ou ... eu senti o fogo do espírito santo no batismo ... ou ... deus tem um plano, e o que ocorreu faz parte deste plano para você...”!

Um(a) Goði ou Gudja se preferirem, afirma o que lhe é transmitido e o que é visto, por conta do que pôde contemplar ao “...passear pelos nove mundos...”, o que vem como resposta mediante um “...Bloð...”, ou mediante o que foi aferido via as Runas, por sonhos e sinais, e as vezes “...contemplações reais que podem ou não se sobreporem ao mundo físico, ou que podem se passar no mesmo, com alteração ou não da percepção de tempo ou espaço...” que são característicos diretos e infalivelmente ligados aos deuses que os projetam para a(o) Goði em questão – inclui-se aqui os praticantes de tradição de cunho germânico, que se desenvolvem na tradição independente de serem Goðis - deixando muito pouco para suposição relativista, pois o relativista jamais tem certeza alguma de coisa alguma, e falha no sentido íntimo de tudo por causa disto, sendo o relativismo uma saída covarde para um discussão fraca, seja esta discussão qual for.

E desta forma o “...Innengard...”, seus efeitos protetores para cada pessoa de um Kindred ou de um Clã, e seus efeitos temerários para cada um, caso a caso, de acordo com quem venha a ser a pessoa, entram na escala de efeitos diretos e presentes na vida de um Odinista ou Asatrua, que seja realmente praticante e não um “...Tolo que aprecie usar capacete de chifres...”, e como na maioria dos casos daquilo que é chamado de “...efeitos físicos perceptíveis...”, afetará a todos mas será mais percebido pelos atentos e não massificados.

Assim sendo, para encerrar este pequeno texto, fica bem claro tanto a responsabilidade de cada um e de todos os praticantes de tradições de cunho germânico, como também quais são os “...Bozos...” que estão em meio aos mesmos, e bem como quais são as responsabilidade mais inquietantes e mais pesadas dos Goðis.

Um abraço a todos.

Áistan Falkar

Bolthorn lëyndarmal er mit.

O Direito de Praticar Asatru





Por Grimmwotan






Apresentação
Este texto procurará analisar o comportamento dos Unviersalistas, Tribalistas e Folkish, procurando entender suas falhas e acertos, e levando a compreensão da validade de seus argumentos.



Ìndice


Capa

Introdução

Índice

Apresentação

A Rumba Universalista

O Flamenco Tribalista

A Valsa Folkish

Conclusão

Bibliografia





Apresentação

Já faz algum tempo que um certo embate entre pontos de vista, tem sido a área central de discussões de tudo que envolve os praticantes de forn sidr, asatru ou odinismo.

De um lado temos os que são chamados de Universalistas, de outro os chamados Folkish e no meio os que se nomeiam Tribalistas.

Os Universalistas tem o hábito de afirmar que qualquer um pode praticar o tradicionalismo germânico e nórdico, e que qualquer coisa, método, meio ou sistema, pode ser adicionado sem problemas à ele, sem que realmente coisas ruins possa sobrevir disso.

Os Folkish afirmam que somente pessoas de sangue ligado aos povos germânicos e nórdicos, tem o direito de praticar a tradição antiga, e tem verdadeira aversão à fusão ou adição de coisas diferentes.

Os Tribalistas pensam em parte como um lado e em parte como o outro, pois afirmam que realmente fusões e adições podem ser coisas daninhas, mas também afirmam que pessoas que não são ligadas por laços de sangue com os povos germânicos e nórdicos, podem praticar as tradições antigas, mas que elas devem ser “...adotadas pela tribo...”, para isso.

Quanto aos três argumentos acima, vamos observar agora as legítimas verdades inconvenientes que se escondem sob as alegações de cada um dos tipos, para que as conclusões objetivas e verdadeiras possam surgir.





A Rumba Universalista
Universalistas aceitam os meios e modos de diversos tipos de tradições diferentes, inclusive perfazendo a mesma rotina que pode ser observada nas inscrições e textos do “...sapientíssimo...” Vítor Manuel, mais conhecido comoSamael Aun Weor - criador Gnose Cristã – que afirmava que a “...RunaThorn/Thurissaz...” cuja tradução significa espinho, estava ligada diretamente aos “...Espinhos da Cruz de Cristo...”, ou podem agir da mesma forma que os praticantes de “...Wicca Vanir...”, e afirmarem que as Runas foram criadas pela Deusa Vanir “...Mardoll...”, a qual é uma deusa pouco conhecida, muitas vezes é afirmada como sendo um dos nomes de Freija, porém pela tradução de seu nome, estaria ligada a uma estrela que guiava os marinheiros, sendo o “...Brilho sobre o Mar...”.

Um fato também muito comum em meio a esta tão “...soberba e excelsa falta de cérebro...”, é o hábito incrivelmente recorrente que os universalistas tem de fazer Árvores da Vida do Cabalismo e enfiarem os mundos de Yggdrasil em meio a mesma – similarmente a um estupro mal feito, de certa forma.

Curiosamente a coisa nunca para nisso, e muitas vezes acabamos por testemunhar as famosas afirmações de que “...Os Aesires e Vanires estariam fazendo parte da Fraternidade Branca...”, a qual nada mais é do que uma invenção criada pelo ”...pedófilo...” sacerdote anglicano e bispo da igreja católica liberal Charles Webster Leadbeater, inventada com base na suposta comunhão dos santos do cristianismo.

Ou, para coroar e fechar a ”...incognoscível sabedoria universalista...” podemos usar das inscrições permeadas de tão grande e eloquente necedade, que afirmam que uma vez que “...o gado era uma moeda de troca nas culturas antigas, os celtas criaram a runa FEHU para simbolizar a riqueza...”  .

Sinceramente, somando tudo o que foi citado acima, e usando de muita paciência e tolerância, podemos dizer que os autores das palavras acima, os que se beneficiam delas, e os seguidores das mesmas – salvo alguns desses seguidores que despertam e literalmente fogem disso - na escala evolutiva da “...espécie humana...” estão posicionados entre a ameba e um penico.


O Flamenco Tribalista
O Tribalismo afirma, como foi dito acima, que pessoas de diversos tipos podem praticar a tradição ligada aos povos germânicos e nórdicos, desde que após jurarem venham a ser adotadas por uma tribo específica, Kindred ou Clã.

Seguindo esta linha de pensamento, se alguém – suponhamos que seja um Esquimó – vier até um grupo de tribalistas ligado a um dos estilos de tradicionalismo nórdico ou germânico, essa pessoa quando “...culturalmente...” adentra nesse grupo em questão, adota seus hábito, ganha seu nome de clã, efetua seu juramento, e passa a conduzir sua vida dentro dos pontos de vista do Tribalismo, esta pessoa sem quaisquer outros problemas pode praticar esta tradição sem ser molestada, incomodada ou sem ter quaisquer problemas, decorrentes das divergências.

Os Universalistas e alguns Tribalistas, afirmam inclusive que pelo fato de haverem escravos irlandeses, lapões, sami e finlandeses em meio aos nórdicos, e destes “...supostamente...” desempenharem um papel chave no culto a Nerthus, ou mesmo que pelo fato da Jotnar Nótt ser descrita como tendo a pele da mesma cor do céu noturno, isso significa que obrigatoriamente – aliás, é curioso como frisam o termo “...obrigatoriamente...” – toda e qualquer que aceitar os laços culturais e os juramentos, pode então praticar a tradição antiga.

Há uma pergunta que ninguém faz e que fica armazenada, nunca proferida, a qual é talvez o maior argumento contra os Tribalistas - e mais um argumento na lista de dezenas de argumentos contra os acéfalos universalistas – que cita simplesmente que se a questão é puramente cultural, logo tanto faz se a pessoa invoca Thor ou Zeus, se adentra o druidismo ou o celtismo, se é cigana e está adotando a Rodnover ou se é Nigeriano e está adotando o Xintoísmo, pois culturalmente falando, dará na mesma, uma vez que somos todos humanos – aliás, este argumento provém dos “...pseudo intelectuais...” ligados a abjeta linha de pensamento conhecida como “...Relativismo...”, das áreas de Sociologia e História, das universidades, escolas, colégios e faculdades.

Estes sujeitos, os relativistas – a forma supostamente intelectual dos universalistas, na verdade – afirmam que tanto faz a cultura de alguém, pois somos todos programados para abraçar esta ou aquela forma de ser, conforme nossos pais nos adestram para isso, sendo que a tendência à masculinidade dos meninos e à feminilidade para as meninas é também uma questão cultural de adestramento, onde a garota é programada para ser uma mulher e o menino, para ser um homem, sendo que em verdade pelo ponto de vista do “...Relativismo..” – essa tão auspiciosa forma de “...ruminancia mental...” – as pessoas são todas “...obrigatoriamente...” bissexuais ou homossexuais, sendo esta a base de atividade da famigerada e distorcida teoria “...QEER...” – a qual está sendo usada atualmente, para tentar afundar a Suécia, inclusive.

Para piorar, a maioria das pessoas ligadas aos conceitos puramente culturais se esquecem que o florescer de um povo em um determinado lugar lida com eventos e favores que supostas programações mentais são incapazes de controlar.

Um exemplo disto é o fato de que o citado esquimó acima, não pode sobreviver fora de seu ambiente de origem, pois ele se intoxicaria com a alimentação de outros povos, da mesma forma e na mesma medida que o único povo que não possui alergia a laticínios, ou quando o possui é em percentuais desprezíveis na sociedade em geral, é o dos descendentes de europeus, ou mesmo que se alguém tentar passar a noite toda comendo sushi ou se alimentando da culinária japonesa que se usa de algas, com quase totalidade de certeza, passará o dia seguinte quase morto, após ter algemado a si mesmo a um vazo sanitário, sem contar o horrível estado de suas entranhas, expostas a algo para o qual seu organismo nem sabe por onde começar a digerir.

Assim quando se pegarmos um exemplo, chamemos este exemplo de Senhor “...Altair Kalil Omar Mustafá Al Muhamed...”  ou simplesmente de Al Sheik, que se dirige a um país qualquer onde existam praticantes de Asatru/Odinismo/Forn Sidr.

Ali o Sr. Al Sheik por um motivo qualquer, por exemplo por se encantar com alguém daquele grupo e sentir que deve desposar aquela mulher em questão, ou por passar a admirar os costumes e a forma de ser daquelas pessoas, uma vez que será impossível para um Islâmico viver ou conviver com alguém que pratique a Xirq passível de morte por tortura ou apedrejamento - ou seja, a pratica do politeísmo, conforme está no Alcorão – ele toma a decisão de renegar o islã e efetua o juramento para entrar naquele grupo em questão de praticantes de tribalismo, sendo adotado pelo mesmo.

O Senhor Al Sheik, por que ouviu falar da frase “...Hail Innun Rauthis Thunnar! Miklas Fjands Hvitkristus Thurse...”, por ter lido o livro “...Devoradores de Cadáveres...” de Ibn Fadlam, ou por ter assistido o filme “...Décimo Terceiro Guerreiro...” – aliás fatos estes culturais que o auxiliaram a escolher adentrar para o Tribalismo – e pela história oposição e guerra dos Árabes e Mouros contra os Cristãos, escolhe o nome de “...Ragnar Thorson...” para si mesmo – um fato louvável em verdade, visto por muitos ângulos.

Contudo ele vai fazer enfim sua primeira oferenda a Thor, participa do Blót e do Symbel, e então como não poderia deixar de ocorrer em qualquer celebração onde Thor esteja sendo homenageado, há uma fartura de comida e de “...carne de porco...”, e o organismo do antigo Sr. Al Sheik atualmente “...Ragnar o Filho de Thor...” nunca comeu e nem sabe por onde começar a digerir a carne de porco, e matematicamente falando, começa a ter náuseas sempre que a consome, ou passa mal com a gordura que a mesma possui, vindo nos casos mais extremados a planejar seriamente como se mudar-se para o banheiro de sua residência.

Obviamente o exemplo acima foi exagerado, no sentido de que um deus ou deusa a ser cultuado dentro da tradição antiga, é algo que deve ser muito planejado, a pessoa deve refletir, pedir ajuda ao Godhi , entender bem o que esta fazendo e por fim tomar a decisão, que virá a ser tomada a grosso modo com base em leitura e reflexão sobre pontos de vista comuns e auspiciosos da pessoa com o deus ou deusa – contudo, isso foi exatamente o que o Sr. Al Sheik, logo acima, fez.

E em todo este tempo paira uma segunda questão, pertinente a esta:

“...Se ele sentiu que o monoteísmo é insuficiente, e viu algo no politeísmo que o completa, como ficam os deuses que antigamente seus ancestrais cultuavam, que ainda habitam a Kaaba de Meca, mesmo que o local e os objetos sagrados daqueles deuses, tenham sido roubados e falsamente imolados à farsa chamada Allah?...”

De fato a história acima, por mais engraçada que seja, encerra muito do que as pessoas devem refletir quando tomam a atitude de fazerem parte de grupos Tribalistas.
A Valsa Folkish
Chegamos por fim aos chamados “...neo-nazis-ruins-de-cabeça-raspada-maus-mesmo-seguidores-de-hitler-extremistas-racistas-tudo-de-ruim-que-não-veem-que-somos-todos-iguais-menos-os-testemunha-de-jeová-e-os-mórmons...” chamados de Folkish.

São conhecidos por terem a opinião de que somente as pessoas que são herdeiras diretas de sangue puramente nórdico ou alemão, podem praticar tradições religiosas ligadas aos Aesires e Vanires, sendo que alguns desses grupos podem ou não ser ligados a movimentos extremistas, e outros simplesmente são pessoas que se organizaram de forma a terem a proximidade de pessoas de povos similares a eles mesmos perto de si.

Os do segundo tipo acima citados, coisa que ninguém realmente cogita, são via de regra pessoas que se expuseram a formas variadas de violência emocional, física, mental de algum tipo – similarmente a uma forma de bullying – e acabaram se reunindo sob pontos e vista comuns de autoproteção – um exemplo disso é o que pode já estar acontecendo, e que efetivamente acontecerá com os Bóeres na África do Sul.

Se alguém perguntar como é possível cogitar a possibilidade de pessoas descendentes de europeus sofrerem bullying de algum tipo, por conta de ascendência ou coisas do tipo, recomendo que assistam as séries e filmes Hollywoodianos com olhos atentos e mente inquisitiva, e poderão ver coisas que estão atualmente indo do exagerado à pantomima, quase como uma ode ao ódio.

Os do primeiro tipo, são pessoas geradas ou pela primeira geração dos do segundo tipo – isso não é uma regra, e em verdade é pouco comum – ou são pessoas que vieram a fazer parte de movimentos de reconstrução religiosas ligada a tradições europeias, provenientes de outros locais e redutos de pensamento.

Em geral o conceito de sangue e honra ligado aos folkish os levam a tecer seu isolamento, mas há algo que não foi considerado pelos mesmos, que é talvez a alavanca verdadeira de qualquer argumento que pode vir a ser usado contra os folkish.

Se usarmos os pontos de vista puramente ligados aos nórdicos e alemães, teríamos apenas os provenientes da Austria, Alemanha, Suécia, Noruega, Dinamarca, Islândia e países deste tipo, como os que legitimamente podem praticar o Asatru/Odinismo/Forn Sidr.

Porém, lembrando sempre das incursões dos povos germânicos e dos povos nórdicos na França, teremos a Normandia e os descendentes dos mesmos em meio aos Franceses tem o direito à prática da tradição antiga.

Na região da atual Inglaterra os saxões são os herdeiros diretos dos germânicos e nórdicos.

Se nos lembrarmos dos Godos, e de seus serviços prestados por chutar os Hunos para fora da Europa Ocidental, e do fato de terem tomado posse de toda a área da Espanha e do Norte de Portugal, veremos que os Espanhóis e Portugueses são herdeiros dos Visigodos, e tem parentesco direto com os Suécos – pois Gotland é uma ilha a Sul da Suécia.

Se nos lembrarmos de que os Lombardos tomaram posse de enormes porções de terra na região atual da Itália, e que este nome Langbarden, é o título pelo qual os Oustrogodos foram conhecidos, notaremos que os da Lombardia e outras regiões da Itália, igualmente aos Portugueses e Italianos, são aparentados com os Suecos.

Isso sem mencionar outros povos germânicos e nórdicos, que se espalharam por toda a Europa ou mesmo a presença dos Varengos nas regiões eslavas.

Desta forma os “...de sangue germânico e nórdico...” na realidade vem a ser os descendentes de muitos povos provenientes da maioria dos países europeus da atualidade, e desta forma o argumento dos folkish em contraditório a pessoas que não sejam diretamente alemãs ou nórdicas, acaba por ficar restrito.

Na verdade por mais que as pessoas achem inconveniente ou perigoso, quase todos os argumentos de David Lane, um conhecido Folkish já morto, acabam por relatar muitas vezes mais o ponto de vista dos Tribalistas dos que o dos Folkish, sob certo ponto de vista, pois seu discurso é o mesmo que os Tribalistas usam-se nos dias atuais, apenas que eles o direcionam para o termo “...povo formado pelo religião...” e Lane afirma “...religião formada pelo povo...”, e para além disso o que encontraremos serão chutes e pontapés, se algum desavisado for acometido pela doença da “...Watchtower Mórmons e Companhia Ilimitada...” e tentar sair de porta em porta, tentando unir tribalistas e folkish em um só grupo.

Uma vez que em países como o Brasil, atualmente onde a normativa básica afirma o país como sendo “...obrigatoriamente...” pardo – ou seja mestiço – de tal forma que os que não sejam, não são considerados brasileiros, a exclusão de pessoas e tradições que “...não são universais...” ou seja “...que não sãouniversalistas...”, como é o caso do Asatru, é uma questão de tempo.

Este fato é algo a ser considerado como vetor mundial, ou pelo menos, vetor Americano, pois nos países da América Latina e da América Central o mesmo discurso tem sido usado, ao ponto de que as formas de pensar, as culturas e formas de ser de povos não Mexicanos, ou especificamente Europeus, são mal vistos ou tachados como costumes de traidores, de tal forma que somente o que é multicultural, mesclado, “...universal...” ou “...universalista...”, como é o caso do catolicismo cuja tradução significa simplesmente “...universalismo...”, pode ser considerado algo ligado ao povo dali, de forma propriamente dita.

Desta forma, a mesma reação de exclusão que é vista nos folkish, está sendo usada maciçamente em toda a população, para massificá-la em uma determinada direção consumista, erradicando tudo que venha a destoar da mesma, levando aos Tribalistas pouco a pouco a se fecharem e de tal forma a se comportarem ou serem vistos por fim, como uma forma branda dos Folkish.





Conclusão

Ao observar o comportamento básico dos grupos acima mencionado, algo surge sempre como nefasto, a priori, porém que se mostram úteis e talvez construtivos em seguida.

As pessoas modistas e tolas em geral procuram os mercenários chamados de universalistas, que como praticantes de odinismo são tudo menos odinistas.

As pessoas que estão realmente procurando por raízes pessoais, e que em geral estão irritadas com o que o monoteísmo fez ao mundo, acabam desembocando em uma reação de auto descoberta, que os leva ao que havia antes do monoteísmo, e por conta disso, com base em suas famílias, o que os antigos praticavam antes da invasão monoteísta ocorrer.

As pessoas que já se encontraram em si mesmas, e que perceberam o que querem para si, quaisquer quer sejam suas origens, e que estão dentro do Odinismo e do Asatru, não querem intrusos e pessoas de má índole ou que tragam problemas ou interferências, para o caminho que escolheram.

Estas pessoas são em bem menor número que as modistas, porém elas tenderão a se fecharem e a criarem um biótipo específico, país a país, povo a povo, voltado para uma determinada pratica religiosa – no caso o Odinismo, ou se preferir o Asatru ou Forn Sidr – e sua forma de ser internamente e externamente, objetivamente e subjetivamente destoará completamente do restante do povo a sua volta, e quer sejam estes Tribalistas ou Folkish, este será o resultado final a médio prazo, e talvez o fato de se protegerem formando clãs e grupos de pessoas, seja o fator que vai protege-los de futura perseguição por parte da massa de universalistas acéfalos do porvir.

O direito de praticar o Asatru, o Odinismo e o Forn Sidr, pelo que pode ser visto acima, pertence à todo aquele ou toda aquela que suportando e prevalecendo ao final de tudo isso, não tiverem se desintegrado na massa nefasta e burra do universalismo.



Bibliografia

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Versos Satânicos, Salman Rushdie;
Our Troth: Living the Troth Kveldulf Gundarsson
Moisés e Abraão jamais existiram: Neils Peter Lemche;
The British Museum Book of the Rosetta Stone, C. ANDREWS;
Havamal em português, Clã Falkar;
An Introduction to the Germanic Tradition, Edred Thorsson;
http://minhateca.com.br/SamuelSeg1/E-Books/1400+livros/Outros/Michael+Crichton+-+Devoradores+de+cadaveres,35571707.txt
Tanakh, a bíblia judaica;
Talmud, lei judaica;
Cabala Mística, Dion Fortune;
Alcorão;
Bíblia,
Dignitatis Humanae – I.C.A.R.

ESTADO LAICO NÃO É ESTADO ATEU E PAGÃO -
Ives Gandra da Silva Martins e Antonio Carlos Rodrigues do Amaral

Da República - Cícero
Crítica da Filosofia do Direito de Hegel- Karl Marx
O Anti Cristo – Nietzche
Assim falou Zaratustra – Nietzsche
Edda em Prosa - Snorri Sturluson;
Edda Poétic - Snorri Sturluson;
Hävamäl;
Dicionário Aurélio do Português;
Sagas Islandesas: A Saga dos Volsungos, Theo de Borba Moosburger;
Galdrabok, Edred Thorson;
O Talmud Desmascarado - Reverendo I. B. Pranaitis
Os Sete Sermões aos Mortos – Carl Gustav Jung
Sobre el paganismo - Alain de Benoist
Brasil Colônia de Banqueiros – Gustavo Barroso

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Celtismo, mulheres e a sociedade celta
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Mabinogion
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Druidismo
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